segunda-feira, 7 de novembro de 2011

A narrativa e a lógica dos games

Passeando pela internet, podemos achar muitos jogos que às vezes servem só para passar os minutos de tédio. Minutos estes que se tornam horas e mais horas caso você não fique atento. Mas enfim, a gente sempre joga sem pensar realmente na lógica e narrativa desses jogos.

Existe, por exemplo, o jogo Run Jesus Run que dura 10 segundos por rodada e é bem simples. Porém não é tão simples de resgatar todos os apóstolos o que faz com que você fique preso e jogue repetitivamente. É apenas uma fase, um nível de dificuldade, porém te mantém preso, até que você consiga finaliza-lo.
Outro exemplo de jogo simples e viciante é o Z-Type. Nele, você tem que digitar o mais rápido possível as palavras que vão aparecendo. Nesse jogo, a dificuldade vai aumentando conforme você passa de fase. Existe até uma certa hora em que aparece uma grande palavra e se você não a destrói, ela vai liberando mais e mais palavras. Esse estilo de narrativa, dificultando conforme a fase, é mais clássica - no sentido de que é exatamente o que você espera.
Agora, um jogo que não segue necessariamente as regras de dificuldade é o Continuity. Aparentemente cada fase vai ficando mais difícil, aumentando o número de possibilidades entre a chave e a porta. Porém, em um determinado ponto você percebe que não é porque o número das possibilidades aumentam que você deverá usar todas. Então, você acaba achando soluções mais rápidas e fáceis sem ter que usar todos os quadradinhos novos.

Por fim, o estilo da narrativa não é necessariamente o que o jogador escolhe quando quer se divertir ou acabar com o tédio. Mas se pararmos para pensar e analisar, ele está presente em todos os jogos, mesmos os mais simples.

Nenhum comentário:

Postar um comentário